Amigos do Mosteiro do Salvador
Fundação
O Mosteiro do Salvador nasceu quando a Congregação Beneditina do Brasil festejava os 150 anos de existência. O Cardeal Primaz do Brasil, D. Avelar Brandão Vilela pediu a Me. Luzia Ribeiro de Oliveira OSB, abadessa do Mosteiro de Nossa Senhora das Graças em Belo Horizonte, uma fundação em Salvador.
No dia 05 de setembro, partiram as monjas de Belo Horizonte para Salvador, a saber: Madre Joana Calmon Villas-Bôas, Prioresa; Ir. Pia, Ir. Marta Beatrice, Ir. Vera Lúcia e Ir. Ivone, esta última monja da Congregação da Rainha dos Apóstolos, para ajudar a fundação. Foram entregues às fundadoras os sinais vivos do Cristo: A Cruz, “a lembrar-nos que somos chamadas a participar cada dia, pela paciência, da Paixão do Cristo, perseverando no Mosteiro. A Santa Regra, “que nos aponta como viver na vocação monástica os valores evangélicos”. E o Saltério, que já traz a presença viva de Cristo rezando em nós.
“Orat et Labora”
“ Vós sois as herdeiras da tradição da santidade cristã que tem as raízes na oração de São Bento” ( São João Paulo II)
No final do século V, o jovem Bento de Núrsia abraçou este caminho, também seguido por sua irmã Santa Escolástica, escrevendo ele, anos mais tarde, a regra de vida que até hoje orienta a vida de nossos mosteiros.
A expressão máxima da nossa vida monástica é a Vida de Oração, que nos pôe na Escuta de Deus através de sua Palavra, seja na Celebração Eucarística, na Lectio Divina ou na celebração da Liturgia das Horas. Assim como, nos sinais dos tempos.
O Trabalho é outro elemento fundamental em nossa vida, "Pois são verdadeiros monges se vivem do trabalho de suas mãos" - (RB 48,8).
As Oficinas do mosteiro se direcionam para ofícios simples direcionados ao acolhimento, às artes sacras ou culinárias. Hoje as principais oficinas do Mosteiro do Salvador são: Hospedaria, Atelier de Arte Sacra, Bordado Livre, Bricelet (Biscoito fino de receita suiça), Geléias Caseiras, Atelier de Velas e Círios, Atelier de Incenso, Atelier de Cartões (Escrita Gótica), livros e Cds com Canto Gregoriano e outras peças litúrgicas.
Para o monje é essencial viver do trabalho das suas mãos e fazer com este trabalho seja agradável a Deus e aos irmãos. Segundo a Regra de São Bento: “ São verdadeiras monjas se vivem do trabalho de suas mãos”.
